Roberto Sobriho e Mário Sérgio ambos libertados após prisão |
quinta-feira, 11 de abril de 2013
EM HABEAS-CORPUS JULGADO EM REGIME DE URGÊNCIA URGENTÍSSIMA, JUSTIÇA MANDA SOLTAR ROBERTO E O EX-SECRETÁRIO DA ENDUR MÁRIO SÉRGIO
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Hermínio Coelho a defesa do indefensável
O Presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado
Hermínio Coelho, ultimamente vem defendendo o indefensável. Ontem, o site
www,tudorondonia.com.br publicou uma matéria produzida pela assessoria da ALE,
onde afirma-se que os atuais deputados estão fazendo a diferença no combate a
corrupção a nível do governo estadual. Outro dia ele defendeu a sua colega
deputada Ana da 8, quando manifestantes se pronunciaram pedindo a cassação da
mesma. Ou o deputado sofre de amnésia ou apoia o mal feito.
Hermínio frisou que Ana da 8, estava respondendo na justiça
por suas ações, e que também já tinha sido punida a nível de Assembleia, quando
ela e os deputados Zequinha Araújo, Saulo da Renascer, Jean Oliveira, Flávio
Lemos, Epifania e Euclides Maciel, investigados pela Polícia Federal e
denunciados pelo Ministério Público Estadual, por crimes de formação de
quadrilha, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro, foram punidos com
30 dias de afastamento de suas funções. Punição muito branda, para pessoas
comprometidas com o mal feito, é claro que todos ainda serão julgados pela
justiça, mas a justiça deveria ter sido feita na própria Assembleia Legislativa
que deveria ter cassado o mandato de todos os deputados envolvidos de uma forma
ou de outra no esquema de corrupção comandado pelo fugitivo Valter Araújo.
Voltando ainda mais no tempo, a outra operação da Polícia
Federal, aquela denominada de Operação Dominó, quando outro grande esquema de
corrupção foi desmontado. Pois bem, da Operação Dominó ainda existem os
deputados remanescentes Kaká Mendonça, Neodi Carlos e Maurão de Carvalho,
somando-se a eles o deputado Marcos Donadon que quando presidiu a Assembleia
também desviou da ALE vários milhões de reais.
Então vejamos, 7 deputados da Termópilas mais 3 da Dominó e
mais Marcos Donadon, perfazem o total de 11 deputados envolvidos, no mínimo com
o crime de corrupção. Se estes senhores podem ser considerados, pessoas de bem,
então eu não sei o verdadeiro significado das palavras ‘’bem, ética, e moral’’,
estou me considerando um verdadeiro ignorante no assunto, aliás, não só eu, mas
uma grande parcela da população de Rondônia.
Deputados Indiciados pela Polícia Federal
sábado, 29 de setembro de 2012
Candidatos endinheirados navegam em céu de brigadeiro em Rondônia.
Xico Nery
Manaus (AM) – Parece haver consenso entre corruptos e corruptores nas
cidades rondonienses no período do “antes e durante” das eleições que se
avizinham ao dia 7 de outubro vindouro. E, seqüencialmente, entre corruptores
e corrompidos haja vista o tamanho do derrame de dinheiro (não)
“declarado” pelos candidatos.
Não é o só os com dinheiro que, vez ou outra, que fazem bom ou mau uso
das “brechas” da legislação para atrair potenciais eleitores, não!
O sem e o com dinheiro, obviamente, poderiam ser
apanhados. Porém, o aparelho policial rondoniense ainda não deu às caras para
conter os maus candidatos e candidatos maus – como deveria.
Outro dia, forças federais detiveram e prenderam um “candidato
arraia-miúda”. Logo fora solto! Enquanto isso, o derrame de dinheiro
advindo de grupos políticos e econômicos que já governaram este Estado corre à
solta. No domingo 23, cerca de três mil veículos do candidato “Sêo Português”
exibiram, pelas ruas da periferia, a cor de parte dos R$ 10 milhões declarados
à Justiça. Obviamente, todos abastecidos com dinheiro de seus condutores.
- Uma gracinha a carreata-bonde, a dele, ironizaram
potenciais corruptores de grupos menores. Eles deixaram escapar essa pérola:
“Queríamos ter pelo menos 10% dessa dinheirama toda”, disseram. Mesmo correndo
o risco de alguém do grupo vir a ser preso, em um cochilo durante a prestação
de contas à Justiça.
“Sêo Português” declarou R$ 10 milhões. Afinal, estaria ou não sob as
asas dos ex-governadores Ivo Narciso Cassol (PP), José Aparecido Cahulla (PPS)
e de outros bam-bam-bans de conhecidos conglomerados econômicos que atuaram com
desenvoltura na gestão do pupilo José Genaro à frente da SEFIN (Secretaria de
Estado das Finança)?.
No passado recente, teria sido dele a ordem para demitir um fiscal que
autuou - e fora demitido - no Porto da Balsa, o filho do vice de Português. À
época, o caso não foi bem explicado. Nem o Sindicato dos Auditores teria se
manifestado, plenamente. (continua)
Isso o que é? Claro que se trata de abuso de autoridade, nepotismo e
outros crimes ainda a serem tipificados. Uma pena que a mídia beiradeira
– a que quer mandar em tudo – não deu a notícia. O
melhor exemplo da mídia mundial é ainda o Wiki Leaks que divulga tudo sobre
mais observações das políticas (externas e internas) de países poderosos como a
Inglaterra e Estados Unidos.
Isso é compromisso com a sociedade civil, ou não? Mas voltemos ao tema “Corruptos, Corruptores
e Corrompidos. Pois bem...
Dinheiro declarado ou não, sujo ou mal lavado, o que importa é que os
tubarões da política rondonienses continuam navegando em céu de brigadeiro. Na
verdade, eles se acham intocáveis, senão! E ao ponto de, no Vale do Guaporé e
em no seu entorno, serem protagonistas da varredura de Terras Indígenas (TI),
além de senhores dos garimpos do Rio Roosevelt e potenciais afrontadores da
mãe Natureza à cata de rios e cachoeiras. Isso não pode!
Contudo, sabe-se, no entanto, que, “Sêo Português” declarara R$
10 milhões, mas que só teria R$ 4 em patrimônio. Então, de onde viria o
dinheiro para essa gastança tão visível, mas turva aos olhos de um Ministério
Público tão atuante, como o rondoniense? Por que ninguém quer ver tudo isso?
Afinal, trata-se de um acinte aos contribuintes honestos.
Brilho, êxtase, pão, carne, leite e mel é o quadro diário que ronda os bunkers
políticos do “Sêo Português” nos quatro cantos da cidade. Cabos
eleitorais, formiguinhas, assessores, marqueteiros, postos de gasolina,
candidatos e eleitores arrebanhados nos bolsões de miséria, todos recebem em
dia porque são bem pagos. E precisam de dinheiro. Enquanto isso, os caminhões
do “Português” cruzam as fronteiras de Rondônia e Amazonas. E secos, por
sinal.
Pois é, quanto vale o silêncio de alguns dos muitos que acreditam no
exercício da cidadania e na força da caneta dos que representam, pelo menos, a
deusa Minerva?
Xico Nery é Produtor
Executivo de Rádio, Jornal, Televisão, Repórter Fotográfico de Agências
Nacionais e em Países Bolivarianos e Andinos.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
VEREADORA ANA PAULA, DE NOVA BRASILÂNDIA ABUSA DO PODER ECONÔMICO
A vereadora Ana Paula Alves Ferreira (PSDC) de Nova Brasilândia D’Oeste, que tenta a sua reeleição, não está para brincadeira, segundo informações obtidas no município, ela estaria praticando o famigerado abuso do poder econômico. Denúncias dão conta de que ela tem pra mais de 300 formiguinhas trabalhando na sua campanha. Assim sendo, é simples fazer as contas, se cada formiguinha votar nela e conseguir mais um voto ela já sai com 600 votos.
Em seu histórico político, a vereadora se destacou por ser uma das aliadas e mais aguerrida defensora do foragido da justiça e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado deputado Valter Araújo, que continua em destino ignorado, pelo menos, por parte da justiça. Valter é acusado de desviar milhões de reais da saúde pública, uma das áreas mais críticas de todos os governos em todas as esferas.
Seria de bom senso, que o Ministério Público Eleitoral, desencadeasse uma investigação rigorosa para apurar os fatos, pois, em sendo verdadeiros, ela estaria infringindo a lei eleitoral, que permeia seus ditames pela igualdade nas disputas eleitorais.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Madeireiros rondonienses insistem em roubar madeira de reservas amazonenses
Sul do Amazonas (Rio Ituxi, Lábrea e Canutama) –Por Xico Nery.
Não é de hoje que madeireiros e fazendeiros rondonienses são acusados de invadirem áreas compactas em terras indígenas e reservas extrativistas, estas habitadas por populações tradicionais destinadas a projetos de assentamentos e de reserva legal vinculados à agricultura familiar entre os estados do Amazonas, Acre e Rondônia.
Há três anos, o ex-governador João Aparecido Cahulla (PPS), anulou, com aval do Parlamento rondoniense, uma grande faixa de terras pertencentes a uma reserva extrativista ao longo do Rio Abunã. A área fica nos limites com as cidades de Lábrea e Canutama sob o olhar complacente de ambientalistas e autoridades dos três estados amazônicos. Até o momento o domínio ainda não foi restabelecido - nem pelo Estado rondoniense, nem pela União.
O ato possibilitou uma verdadeira corrida de toreiros e madeireiros às regiões de fronteiras e fundiárias com as terras indígenas da etnia Kaxaxari. As invasões escandalosas nunca contidas, o que corrobora até a essa data para o aumento vertiginoso dos índices de desmatamentos e depredação do ecossistema da fauna e da flora – uma atribuição do IBAMA, ICM-Bio e das secretarias de Florestas e de Desenvolvimento Ambiental.
Em linhas gerais, só em madeira, segundo lideranças indígenas e extrativistas, “cerca de 30 mil metros cúbicos teriam solapados no período de seis meses”. As incursões dos ilegais, eles disseram, “ocorrem através de carreadores nas fundiárias das fazendas rondonienses no eixo dos distritos de Nova Califórnia, Extrema e Jaci-Paraná, respectivamente.
O modus operandi desses grupos, de acordo com ambientalistas independentes ouvidos por este site de noticias com assento nas Comissões das Pastorais da Terra (CPT’s) do Acre, Amazonas e Rondônia, “é o mesmo praticado por madeireiros sulistas estabelecidos nos arredores das RESEX no bioma Machadinho, Cujubim, Vale do Anari, Costa Marques e Guajará-Mirim”.
- Eles chegam e legalizam parte das terras junto ao INCRA, SEDAM (RO), denunciam. O segundo passo é obter as licenças ambientais que autorizam a execução de planos de manejos. O terceiro é com os laudos graciosos obtidos juntos a esses órgãos, o que os credenciam a comercializarem a madeira, a maioria de espécies nobres e até em processos de extinção, reiteram as lideranças.
TRISTE HISTÓRICO - A exemplo do líder indígena, Walmir Suruí, cujo nome entrou para a lista do Programa de Proteção do Governo Federal, “as etnias do lado amazonense também são ameaçadas, mas o governo do estado mais poderoso da Amazônia, nada fez até agora para coibir as ameaças e o roubo de madeiras nobre e essências naturais”.
- Aqui, no Rio Ituxi, é flagrante a presença de madeireiros e fazendeiros rondonienses, eles disseram a este site. Além do modus operandi em comum, por essas bandas a prática é própria de maus migrantes que advindos à Amazônia (Oriental e Ocidental) nas décadas de 70 a 90. Esses grupos, no lado rondoniense, são os responsáveis diretos pela tomada de grande parte do potencial madeireiro das RESEX de Machadinho do Oeste, Cujubim, Anari, Candeias do Jamari, Costa Marque e Guajará-Mirim. Ninguém foi preso, nem autuado por queimadas em suas supostas propriedades cujo domínio é da União Federal e dos estados da tríplice fronteira.
NINHO DE BANDIDOS – A maioria das serrarias ilegais acusadas de roubo de madeiras e essências naturais fica no lado rondoniense dos distritos de Mutum-Paraná, Jaci-Paraná, Extrema, Fortaleza do Abunã, Nova Califórnia - estes palcos de intensas e violentas disputas pela posse da terra em áreas da União. A maioria dos casos resulta em assassinatos de líderes campesinos, de sem-terra, indígenas e ribeirinhos que habitam as áreas há mais de trinta anos.
Mas é de Jaci-Paraná, Extrema e Nova Califórnia que as Pastorais da Terra (CPT’s) e Ongs de defesa dos direitos humanos registram os maiores índices de violência no campo, onde madeireiros, fazendeiros e políticos rondonienses seriam os supostos mandantes de assassinatos, seqüestros e incêndios a pequenas propriedades em áreas de litígios agrários e de sonegação por uma evasão escandalosa de tributos municipais, estaduais e federais.
No eixo desses distritos, situam-se os maiores roubos de madeiras e essências naturais do lado amazonense por fazendeiros e madeireiros rondonienses. Nesses distritos é onde fica o maior pólo madeireiro no âmbito de Porto Velho. É de lá que, “desde os anos 90 que ocorrem os maiores índices de violência no campesinato municipal”.
Xico Nery é Produtor Executivo de Rádio, Jornal, TV, Repórter Fotográfico e Contato de Agências de Noticias Nacionais, Países Andinos e Bolivarianos.
Fonte: Xico Nery
Autor: Xico Nery
Colunista: Eliel J. Neto
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